Você sabe a diferença entre cefaleia tensional e enxaqueca?
Olá, queridos amigos e pacientes,
Hoje estou aqui para falar de um assunto importante, visto que praticamente 100% das pessoas terão dor de cabeça pelo menos 1 vez na vida.
Vocês sabiam que anualmente as dores de cabeça atingem mais da metade da população mundial, ou seja, de cada duas pessoas, uma pode ter cefaleia?
Pois é. As dores de cabeça são mais comuns do que se podia imaginar até recentemente. Além disso, a Organização Mundial da saúde classifica que a enxaqueca é a 9ª doença mais debilitante do mundo.
A sensação dolorosa na cabeça, no pescoço e na face é popularmente conhecida como dor de cabeça e cientificamente denominada cefaleia. Existem quase 200 tipos diferentes de dores de cabeça. A cefaleia tensional e a enxaqueca são as cefaleias mais conhecidas e frequentes em todos os países do mundo.
Mas, e vocês, sabem a diferença entre cefaleia tensional e enxaqueca?
Vamos lá! Eu conto para vocês!
Cefaleia Tensional
A Cefaleia Tensional é o tipo mais comum de dor de cabeça. Em geral, essa dor de cabeça se apresenta como sensação de pressão e aperto na testa e nas partes laterais da cabeça e, na maioria dos casos, não é latejante. É mais frequente em homens. Ao contrário da enxaqueca, não afeta tanto as atividades profissionais, sociais e escolares dos pacientes. Em compensação é a dor que mais desencadeia a prática da automedicação. Muitos indivíduos chegam a desenvolver uma dor crônica por dependência de medicamentos analgésicos como resultado do uso frequente dos mesmos.
Enxaqueca
A enxaqueca é uma doença crônica que evolui em crises, caracterizada pela presença de dor na cabeça, mais frequentemente na parte lateral, geralmente unilateral, latejante, com duração variável de 4 a 72 horas, acompanhada de náuseas, aumento da sensibilidade à luz, ruídos e cheiros. Em muitos pacientes, a dor é precedida por sintomas visuais (visualização de sinais luminosos e outros).
A causa da enxaqueca é desconhecida. Sabe-se apenas que algumas pessoas têm uma predisposição a desenvolver crises de dor quando submetidas a certos estímulos, tais como: alguns alimentos (queijos, chocolates), bebidas alcoólicas, atividade física e, principalmente, após situações estressantes. Também há um componente genético. É mais frequente em mulheres (3:1).
O próximo passo é se cuidar. Se você sofre de uma dessas patologias, lembre-se, elas podem ser tratadas.
Aqui na minha clínica, Clínica Alecrim, eu costumo associar vários recursos (medicamentos- procedimentos-educação) com o intuito de aliviar o mais rápido possível o sofrimento gerado pelas dores de cabeça nos meus pacientes.
Conte comigo caso precise de ajuda! Juntos podemos “domar” as suas dores de cabeça.
Um abraço e até a próxima semana!
Dra. Jerusa Alecrim