A tragédia por trás da morte solitária

Vi o biólogo Átila Iamarino, PhD em virologia, dizer no programa Roda Viva na última segunda-feira, que os efeitos do aquecimento global são graduais e ainda tardarão para serem sentidos por completo, por isso, fica difícil convencer quem nele não acredita. Mas, no caso da pandemia pelo Coronavírus, os efeitos virão rápidos, então “esse tipo de ignorância fica exposto em pouco tempo, visto que o número de mortes dobra a cada 6 dias”.

Bem, meus queridos, os dramas pessoais e familiares já começaram como previam os cientistas, as entidades médicas mundialmente e nosso cientista/virologista Átila. Aquilo que alguns chamavam de “gripezinha”, já começa a mostrar sua face mais perversa e brutal. Muitos dos que estavam combatendo o “isolamento social” e a “quarentena”, têm um discurso de defesa da família e da vida. A matéria do link abaixo, mostra como aquilo que eles dizem defender está sendo dilacerado.

Reafirmo, o Estado (Governo) pode e deve assumir seu papel e garantir a adesão das pessoas mais vulneráveis econômica e socialmente ao isolamento social. Uma renda mínima, que garanta a sobrevivência dessas famílias, inclusive com valor superior ao proposto e aprovado pelo Congresso Nacional. A recessão econômica já está configurada e não temos isoladamente como evitá-la. Parem de tratar o Estado/Governo como um “pobre coitado.

Coitados são os cidadãos que pagam os impostos e merecem, em uma pandemia, proteção.

Por favor, respeitem os cientistas e quem estudou para gerir crises. Não se refuta estudos e pesquisas com opinião.

Defenderei até minha última gota de sangue o direito à vida, não importando a idade e a comorbidade (doenças) que a pessoa apresente. A vida do idoso não pode ser subestimada. A existência deles dignifica a nossa. Não deve haver nada mais triste que a solidão na hora da morte!

Leia a história dramática do médico Douglas Sterzza Dias —>
bit.ly/coronavirus_vivabem_clinicaalecrim

#fiqueemcasa e exija que o Estado/Governo cumpra seu papel.